sábado, 16 de dezembro de 2017
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
10 civilizações africanas esquecidas que foram mais surpreendentes que a egípcia
A África é o berço da humanidade. Foi lá que evoluiu o homem moderno, que depois se espalhou pelo globo. No entanto, algumas civilizações cheias de riqueza e cultura são pouco conhecidas para a maioria de nós.
A África é o berço da humanidade. Foi lá que evoluiu o homem moderno, que depois se espalhou pelo globo.
Centenas de pequenos reinos surgiram ao longo da história do continente, com alguns eventualmente se transformando em impérios poderosos. Estas vastas civilizações africanas cheias de riqueza e cultura são pouco conhecidas para a maioria de nós. Está na hora de mudar isso:
1. Civilização cartaginesa
Um assentamento fenício, a antiga cidade-estado de Cartago ficava localizada na atual Tunísia e cobria boa parte do Mediterrâneo. Sua colocação estratégica e abundância de comércio permitiram que fosse bastante rica.
A civilização cartaginesa era extremamente qualificada na elaboração de móveis, almofadas e colchões, e suas camas eram um luxo caro. Em um ponto da história, seus rivais romanos tentaram copiar seus designs sem sucesso.
Cartago também criou um intrincado sistema governamental, escreveu uma constituição e possuía uma extensa biblioteca. Infelizmente, a maioria de sua literatura foi destruída ou dada de presente aos reis da Numídia. Apenas um livro ainda existe – um manual sobre a técnica agrícola, traduzida para o grego.
Eventualmente, Cartago foi queimada e saqueada pela expansão do Império Romano. No entanto, a cidade-estado deixou uma marca indelével como um império comercial rico e uma força poderosa na África.
2. Império Zulu
A ascensão do Império Zulu não teria acontecido sem uma pulada de cerca. O início do reino foi estimulado por Shaka Zulu, filho ilegítimo do chefe Senzanganoka. Após ter evitado várias tentativas de assassinato e disputas familiares sangrentas, Shaka se tornou chefe dos Zulus.
Usando suas inovadoras táticas militares, Shaka deixou o império rico e famoso, além de torná-lo uma das civilizações africanas mais temidas durante o período colonial. Ele treinou seus guerreiros tão bem que acabou derrotando a invasão britânica.
Depois de um período de poder e violência, por volta de 1900, os Zulus foram absorvidos pela Colônia do Cabo. Hoje, partes do império formam o país moderno da África do Sul.
3. Reino de Punt
Provavelmente localizado na atual Somália, o Reino de Punt foi considerado a “Atlantis” da África. Ao contrário da maioria das civilizações africanas, as pessoas desta “terra dos deuses” eram descritas como tendo tez vermelha escura e cabelos longos, e seus cidadãos viviam em cabanas de junco suspensas sobre palafitas acima da água.
O comércio entre Egito e Punt era comum, incluindo a primeira troca documentada de flora, quando a rainha Hatshepsut negociou árvores durante sua famosa expedição a Punt. Vários tipos de produtos eram trocados com Punt, de incenso a marfim a anões.
Embora a localização exata de Punt ainda seja debatida, o reino foi descrito como sendo exuberante e verde. Marinheiros supostamente podiam alcançá-lo viajando através do Mar Vermelho ou navegando o Nilo em pequenos barcos à vela.
Muitas pessoas acreditam que Punt tinha uma enorme influência sobre a cultura egípcia, da literatura à religião. Apesar disso, alguns historiadores questionam se Punt sequer existiu.
4. Império Songai
O Império Songai ocupava milhares de quilômetros em grande parte da África Ocidental. Com duração de quase 800 anos, foi considerado um dos maiores impérios do mundo nos séculos 15 a 16.
Tal como acontecia com outras civilizações africanas, Songai derivava a maior parte de sua riqueza a partir da negociação com outros povos, assegurada por seu exército de 200.000 pessoas posicionadas ao longo de suas províncias.
Milhares de culturas estavam sob seu controle, mantidas juntas pela burocracia de um governo centralizado. Uma nova moeda também foi criada, o que permitiu que as diversas culturas se misturassem e unissem.
O tamanho deste império foi sua queda, com o seu enorme território se provando muito difícil de controlar. Songai passou por uma guerra civil e, lá pelo final do século 16, o império outrora poderoso se fraturou em pequenos reinos.
5. Reino de Cuche
Relativamente desconhecido fora da África, o Reino de Cuche ficava localizado no atual Sudão. Esta civilização era muito semelhante ao Egito e governava como os faraós. Eles também mumificavam seus mortos, construíram pirâmides como cemitérios e adoravam vários deuses.
No entanto, havia várias diferenças importantes entre as duas culturas. Ferro havia se tornado um grande recurso para os cuches, enquanto os egípcios ainda estavam descobrindo as maravilhas deste metal. As mulheres também desempenhavam um papel muito maior na sociedade Cuche – rainhas muitas vezes sucediam os reis. Na verdade, uma das maiores pirâmides do reino foi construído para honrar uma governante mulher.
Cuche era famoso por seus arqueiros, muitas vezes representados nas obras de arte. Teoriza-se que o reino tenha enfraquecido após ser invadido pelo povo de Axum e, em seguida, tomado por uma nova sociedade chamada de Grupo-X ou cultura Ballana.
6. Cultura Nok
Os primeiros vestígios dessa misteriosa civilização foram descobertos em 1928 por um grupo de mineiros de estanho nigerianos. Conforme os arqueólogos descobriram fragmentos de cerâmica, pinturas e ferramentas, ficaram chocados ao perceber quão avançada esta cultura previamente desconhecida era.
Durante sua existência, de 900 aC até 200 dC, a cultura Nok criou um complexo sistema judicial séculos antes dos modernos serem inventados. Usando várias classes diferentes de tribunais, eles tratavam de assuntos como roubo, assassinato, adultério e disputas familiares.
O povo Nok também foi o primeiro fabricante de estátuas de terracota em tamanho real. Suas obras representavam pessoas com cabeças longas, olhos amendoados e lábios separados.
Os Nok também eram avançados no manuseio de metais, forjando pequenas facas, pontas de lança e braceletes.
No ano 200, a população diminuiu rapidamente, sem motivo aparente. Fome, dependência excessiva de recursos e mudanças climáticas foram propostas como explicações para seu desaparecimento.
7. Império do Mali
O Império do Mali foi uma grande civilização africana que prosperou entre os séculos 13 e 16. Fundado por um homem chamado Sundiata Keita (também conhecido como Rei Leão), o império estava localizado na região do atual Oeste Africano.
Enquanto o Rei Leão foi um governante impressionante, o império floresceu mais sob o comando de Mansa Musa, que detém o título de homem mais rico da história. Sua fortuna era estimada em gritantes US$ 400 bilhões, um montante que envergonha até Bill Gates.
Musa criou Timbuktu, a capital do Mali, e principal centro de educação e cultura da África, permitindo que estudiosos de todo o continente aprendessem ali.
Como Benin, Mali foi bem-sucedida no comércio devido à sua localização junto ao rio Níger. No entanto, foi saqueado por invasores do Marrocos em 1593. Isso enfraqueceu o império, e Mali logo deixou de ser uma entidade política importante.
8. Império do Gana
Na Gana antiga, assentada sobre uma imensa mina de ouro, havia um reino tão rico que até mesmo seus cães usavam colares feitos de metal precioso.
Com planejamento estratégico, líderes poderosos e uma abundância de recursos naturais, o Império do Gana tinha grande influência. Negociava com europeus e norte-africanos, importando livros, tecidos e cavalos em troca de ouro e marfim. Comerciantes árabes muitas vezes passavam meses tentando chegar ao reino para fazer negócios.
Se alguém fosse acusado de violar a lei no Gana, essa pessoa era forçada a beber uma mistura acre de madeira e água. Se vomitasse a mistura, era considerada inocente. Caso contrário, era considerada culpada e punida pelo rei.
Apesar de impedir muitas invasões, o império eventualmente entrou em colapso em 1240. Isolado do comércio e enfraquecido por seus rivais, Gana foi absorvido pelo crescimento do Império do Mali.
9. Império do Benin
No que é hoje a Nigéria, o Império do Benin começou quando o povo Edo cortou árvores na floresta tropical do Oeste Africano. Por volta de 1400, o pequeno povoado se desenvolveu em um poderoso reino.
Com um gosto incomum para bronze nos seus palácios deslumbrantes, Benin também utilizava cobre em suas obras de arte, estátuas e placas que descrevem cenas de batalha sangrentas. Quanto à negociação, Benin encontrou sua riqueza no comércio com reinos africanos do norte devido à sua localização próxima ao rio Níger. No extremo sul do império ficava o Oceano Atlântico, o que permitiu que seus navios trocassem mercadorias com outros povos, tais como pedras de coral, pimenta e pele de leopardo.
A civilização chegou ao fim quando os britânicos invadiram a região, tomaram os recursos de Benin e queimaram o império até o chão.
10. Império de Axum
Enquanto uma revolução cristã estava ocorrendo na Europa, um poderoso reino surgiu no continente africano. Na atual Etiópia, o Império de Axum se tornou um dos maiores mercados do nordeste da África, com grande força naval.
Axum dominou a costa do Mar Vermelho até o século VII. Além de influenciar outras superpotências na África, Europa e Ásia, este império criou o Ge’ez, única língua escrita com um conjunto de sinais utilizados para representar fonemas original da África.
O império tinha uma multidão de visitantes estrangeiros. Um escritor persa saudou Axum como “uma das quatro maiores potências do mundo”. Ainda assim, pouco se sabe sobre esta impressionante civilização africana.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
segunda-feira, 21 de agosto de 2017
ZANZIBAR, Tanzânia.
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Zanzibar ( Tanzania ) 2016
Video: Tomasz Ol/Katarzyna Bogalinska/Tomasz Gozdzikiewicz
Screenplay/Diretor/Film editing/Post-production:Tomasz Ol
Music: Nico & Vinz - Am I Wrong
Video: Tomasz Ol/Katarzyna Bogalinska/Tomasz Gozdzikiewicz
Screenplay/Diretor/Film editing/Post-production:Tomasz Ol
Music: Nico & Vinz - Am I Wrong
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Música
- "Am I Wrong" por Nico & Vinz (Google Play • iTunes)
sábado, 19 de agosto de 2017
MÚSICA BOA - MADRIGAL SCALA - CLARINADA DA RAINHA + MARCHA NUPCIAL + NONA SINFONIA DE BEETHOVEN.
Compositor: desconhecido, Mendelssohn, Beethoven
Compositor: desconhecido, Mendelssohn, Beethoven
Gêneros: erudito, romântico, romântico
Trompete triunfal: Alessandro de Aquino.
Madrigal Scala, origem e formação na cidade de Belo Horizonte, no ano de 1988. Atualmente um dos principais coros do Estado de Minas Gerais. Além da atividade artística e cultural no cenário nacional e internacional, realiza apresentações em casamentos, formaturas, missas e eventos similares.
VISITE NOSSO SITE http:/www.madrigalscala.com.br - https://www.youtube.com/channel/UCwN3lTuhhoSCgYMZibzmXjg - https://www.facebook.com/madrigalscala
CONTATOS PELO TELEFONE: (31) 4101-0449, das 14h30 às 20h00.
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Tim Maia - De Lá Pra Cá (04/03/2012)
Tim Maia foi o grande responsável por agregar o soul e o funk, ritmos da música negra norte-americana, ao balanço nacional.
Ao longo da carreira, Tim Maia fez shows que arrebanhavam multidões e arranjou muita confusão. Ficou marcado por ter uma personalidade difícil de conviver, mesmo assim, era querido pelo público. Poderia ter enriquecido como aconteceu com muitos cantores de sua geração, muitos deles, colegas de adolescência, mas os processos que respondeu, as multas e as indenizações que teve de pagar, lhe custaram muito caro. Tim Maia morreu cedo, aos 55 anos, por causa dos excessos: comida, álcool e drogas. Deixou uma legião de fãs e seguidores.
Neste De Lá Pra Cá, o balanço e as histórias de Tim Maia, o "Síndico" da Música Brasileira. Participam deste episódio, o ator Tiago Abravanel, o jornalista e biógrafo Nelson Motta e dois integrantes da Banda Vitória Régia: Claudio Mazza e Jamil Joanes.
Por Toda a Minha Vida - Tim Maia (Completo)
segunda-feira, 17 de julho de 2017
GREG NEWS com Gregório Duvivier | FAKE NEWS
Toda sexta, às 22h, tem um novo programa na #HBOBR. Acompanhe a HBO Brasil: HBO Facebook: https://www.facebook.com/HBOBR/ HBO Twitter: https://twitter.com/HB...
YOUTUBE.COM
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Bahia System na área...
Música de hoje, do nosso tempo, urbana, do mundo que pode alcançar muitos públicos, mas que só poderia ter nascido em solo soteropolitano. A sonoridade da guitarra baiana, se junta a uma base percussiva que bebe no samba-reggae, no pagode, no dub, no kuduro, no ijexa.
TERAPIA - BaianaSystem / Festival Roskilde 2017 - Dinamarca
domingo, 2 de julho de 2017
domingo, 14 de maio de 2017
The Beatles - Revolution
The Beatles 1 Video Collection is Out Now. Get your copy here: http://thebeatles1.lnk.to/DeluxeBluRay
“When you talk about destruction, don’t you know that you can count me out"
“I did the slow version and I wanted it out as a single: as a statement of The Beatles’ position on Vietnam and The Beatles’ position on revolution. For years, on The Beatles’ tours, Brian Epstein had stopped us from saying anything about Vietnam or the war.” - John Lennon.
“Plugging directly into the Abbey Road desk and pushing the needles into the red achieved the fuzz-guitar sound. According to George Martin “We got into distortion on that, which we had a lot of complaints from the technical people about. But that was the idea: it was John’s song and the idea was to push it right to the limit. Well, we went to the limit and beyond.”
“Revolution" was directed by Michael Lindsay-Hogg, and filmed on the 4th September 1968 at Twickenham Film Studios.
Fonte: https://www.youtube.com/channel/UC4dqLAF7yT-_DqeYisQ001w
Estado de Poesia - Chico César no show "Estado de Poesia"
Chico César retornou aos palcos após um hiato de sete anos para lançar Estado de Poesia, seu mais recente trabalho. O sucesso do disco levou o compositor paraibano a mais de 20 cidades brasileiras, em apresentações marcadas por grande emoção.
sexta-feira, 28 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
terça-feira, 18 de abril de 2017
sexta-feira, 10 de março de 2017
segunda-feira, 6 de março de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
FICHA ROSA... BONITA COR...
por Marsílea Gombata — publicado 27/06/2015 07h31 - Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ficha-rosa-2690.html
Algumas recepcionistas de feiras e eventos são contratadas para prestar serviços sexuais para determinados clientes; o recrutamento das chamadas fichas rosa é feito nas redes sociais
Algumas recepcionistas de feiras e eventos são contratadas para prestar serviços sexuais para determinados clientes; o recrutamento das chamadas fichas rosa é feito nas redes sociais
Leandro Chemalle (Flickr / CC BY-SA 2.0) // Imagens meramente ilustrativas
Algumas das moças contratadas para feiras e eventos acabam prestando serviços sexuais
Nome, idade, telefone, endereço, altura, manequim, medidas do busto e do quadril. Tem tatuagem? Onde? Disponibilidade para viagens? Valor cobrado pelo período de uma a duas horas? Aceita homens mais velhos? E mais novos? Transa com casais? Topa anal? Dupla penetração? Oral finalizado ou sem camisinha (caso o cliente tenha higiene)? E beijo na boca? O longo e incomum questionário poderia ser o cadastro a ser preenchido por uma candidata a emprego em uma casa de prostituição. Mas, com a promessa de uso exclusivo pela agência e manutenção das informações em sigilo, trata-se de um recrutamento das chamadas modelos ficha rosa, ou seja: aquelas que além do trabalho em feiras e eventos topam esticar o expediente para acompanhar clientes.
Nome, idade, telefone, endereço, altura, manequim, medidas do busto e do quadril. Tem tatuagem? Onde? Disponibilidade para viagens? Valor cobrado pelo período de uma a duas horas? Aceita homens mais velhos? E mais novos? Transa com casais? Topa anal? Dupla penetração? Oral finalizado ou sem camisinha (caso o cliente tenha higiene)? E beijo na boca? O longo e incomum questionário poderia ser o cadastro a ser preenchido por uma candidata a emprego em uma casa de prostituição. Mas, com a promessa de uso exclusivo pela agência e manutenção das informações em sigilo, trata-se de um recrutamento das chamadas modelos ficha rosa, ou seja: aquelas que além do trabalho em feiras e eventos topam esticar o expediente para acompanhar clientes.
Com um cachê que pode chegar a 1.000 reais por duas horas, as meninas ficha rosa participam de eventos pequenos – como despedidas de solteiro –, a grandes produções – como salões de carros, feiras de corridas automobilísticas e exposições voltadas à indústria agropecuária. O mercado se baseia na ideia tradicional de que um corpo bonito é capaz de atrair mais clientela.
Tudo começou, reza a lenda, em meados dos anos 1990, quando a Shell colocou em seu estande uma modelo vestida com um macacão branco colado ao corpo e notou um aumento expressivo de visitas a seu setor. Desde então, é comum ver em grandes eventos Brasil afora “gostosas” que têm o papel de atrair mais visitantes e potenciais consumidores do produto à venda. Para a modelo ali ser considerada ficha rosa, no entanto, ela tem de topar também acompanhar os empresários que visitam essas feiras, seja em festas pós-evento ou mesmo para oferecer “favores sexuais” em troca de um cachê maior do que o previsto para trabalhar no estande.
A partir de um falso perfil no Facebook, CartaCapital buscou se informar sobre os detalhes de um trabalho ficha rosa. Fazendo-se passar por uma garota de 24 anos interessada nesse tipo de atividade, muitas agências, agenciadores e comunidades explicaram os requisitos para uma mulher bonita vir a se tornar ficha rosa, assim como as condições de pagamento.
Em uma das respostas, o perfil de uma agência de fichas rosa contou que a demanda parte do contratante. “O cliente nos passa o perfil da garota que ele deseja para um atendimento VIP ou evento. Nós indicamos as meninas ao cliente, mostramos as fotos das garotas conforme o perfil solicitado. O cliente informa qual foi a modelo escolhida, e nós entramos em contato com você para confirmar a disponibilidade, cachê, data, local e detalhes dos trabalhos”, explicou.
Em relação às condições de pagamento, neste caso, a comissão que cabe à agência gira em torno de 10% sobre o total do cachê. “Nossa comissão nos é repassada por você. Em alguns casos, onde temos um acordo com o cliente, ele paga nossa comissão por fora quinzenalmente ou mensalmente”, acrescentou.
Em um anúncio feito no mural de um grupo aberto, uma outra agência seleciona meninas ficha branca e ficha rosa, ou seja, as interessadas em apenas trabalhar como recepcionista em eventos e também as dispostas a “acompanhar clientes VIPs” e “fazer atendimento em hotéis e pousadas”. Com o título “Job Campos do Jordão – 8 vagas ficha rosa e 10 vagas ficha branca”, a agência pede envio de material fotográfico sem maquiagem ou alterações feitas pelo photoshop e lembra que os cachês para fichas rosa começam em 1.500 reais.
Outros agenciadores pedem, ainda, modelos ficha rosa para um trabalho de dois dias com disponibilidade para viajar para o interior paulista, com passagem, alimentação e hospedagem pagas em troca de um cachê de 3.000 reais. Há quem ofereça também 1.000 reais por duas horas para um “novo cliente em São Paulo”, sem a necessidade de experiência prévia e sob a promessa de ser “tudo bem discreto, seguro e sigiloso”.
Ficha rosa na tela da Globo
O assunto tomou fôlego recentemente com a novela Verdades Secretas, da Globo, na qual o autor Walcyr Carrasco aborda a prostituição de luxo no mundo da moda. O mundo das tops, por sua vez, está urrando com o enredo e quer traçar uma linha divisória entre o trabalho em passarelas e eventos e a atividade exercida por quem faz parte do famoso “book rosa”, cardápio de modelos que fazem as vezes de acompanhantes e garotas de programas.
As fichas rosa, no entanto, não se consideram prostitutas, mas, sim, modelos que prestam serviços VIPs. O termo ficha rosa parece, portanto, dar certo status ao trabalho da meretriz. Além disso, muitas são meninas com curso superior, que revelam em seus perfis do Facebook terem estudado em universidades, em geral particulares, de prestígio ou não.
O mesmo vale para homens modelos, que quando topam fazer além de eventos e recepções são chamados de ficha azul e acabam compondo o “book azul”.
No Brasil, explica o promotor de justiça Everton Luiz Zanella, a prostituição não é crime, mas facilitá-la é. “A pessoa que pratica o comércio do corpo de forma habitual não comete crime. Comete quem induz, atrai ou submete alguém à prostituição, impedindo essa pessoa de abandonar a atividade e se beneficiando dela”, observou o coordenador do centro de apoio criminal do Ministério Público de São Paulo.
O Código Penal prevê pena de dois a cinco anos para quem induzir ou atrair alguém para a prostituição (artigo 228), um a quatro anos se uma pessoa tirar proveito da atividade de prostitutas (artigo 230), dois a cinco anos para quem mantiver um estabelecimento destinado à prostituição (artigo 229), dois a seis anos para quem promover o deslocamento de alguém com esses fins dentro do País ou uma punição de três a oito anos de prisão quando se tratar de um deslocamento internacional (artigo 231).
Assim, em uma situação onde uma modelo ficha rosa é recrutada por uma agência para realizar um trabalho em outra cidade ou estado e ainda é obrigada a repassar parte de seu cachê como comissão, o agenciador estará sujeito à soma das penas referentes aos três tipos de crime: induzir à prostituição, tirar proveito dela e promover o tráfico interno de pessoas.
Zanella explicou, no entanto, que a prostituta em si nunca é punida. “Essas modelos ficha rosa, por exemplo, são consideradas vítimas do crime, uma vez que são exploradas. O crime seria contra a dignidade sexual delas”, afirmou. “Não se pune autoprostituição. Portanto, se a própria prostituta anunciar seus serviços não estará cometendo crime.”
Apesar de se mostrarem facilitadores, ferramentas como o Facebook ou sites que recrutam e anunciam modelos ficha rosa, raramente são punidos. É preciso comprovar que os administradores ou responsáveis por esses meios têm ciência de que estão sendo negociados ali serviços envolvendo a prostituição de terceiros.
O mesmo vale para os responsáveis por ceder o espaço onde ocorrem grandes feiras e exposições com modelos fichas rosa. Questionada sobre fichas rosa nos eventos realizados no Anhembi, em São Paulo, a responsável SPTuris diz desconhecer o tema e deixa claro que “a organização deve ser feita pela empresa locatária”, responsável pela mão de obra contratada. Organizadores de eventos nacionais de renome, por sua vez, responsabilizam os expositores de cada estande pelas contratações – do buffet a garçons, atendentes e recepcionistas –, alegando não ter como interferir nelas.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
A escada de Escher e os catecismos do Carlos Zéfiro
http://highshowsite.blogspot.com.br/2015/05/la-vie-en-rose-grace-jones.html
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Tiragosto Pré Carná - Bons tempos por aqui...
Ele deu seu recado e esteve entre nós
Tudo a ver falar do Obama que se despediu e vai deixar saudades, apesr da dirieta. Um negro na Casa Branca é um alento e uma inspiração. Motivação para que façamos sempre mais alguma coisa, dentro do possível, para melhorar a qualidade de vida desse povo que vem construindo o Brasil e que nos proporciona tantas alegrias. Viva o brasil! Viva a galera pipoca!
A propósito: Lembrar só faz bem
sábado, 14 de janeiro de 2017
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Relações, consumo e globalização: 9 pensamentos de Zygmunt Bauman que vão chacoalhar sua mente
O filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman morreu nesta segunda-feira (9), em Leeds, na Inglaterra, informou o jornal polonês Gazeta Wyborzca.
A causa da morte não foi divulgada. Aos 91 anos, Bauman era considerado um dos intelectuais mais importantes do século 20. Ele deixou a mulher, Janine Lewinson-Bauman, e três filhas.
Nascido em Poznan, no oeste da Polônia, em 1925, Bauman fugiu do nazismo, ainda pequeno, com a família para a União Soviética. Lá, serviu na Segunda Guerra Mundial pelo Exército local.
Mais tarde voltou à Polônia, onde foi professor da Universidade de Varsóvia. O que não durou muito. Destituído do posto, teve obras censuradas e foi expulso do Partido Comunista do qual era afiliado.
Em 1968, deixou a Polônia por conta de perseguições antissemitas. Mais tarde, renunciaria à sua nacionalidade e se instalaria em Tel Aviv, em Israel. Anos depois, se fixou Universidade de Leeds, na Inglaterra, onde desenvolveu a maior parte de sua carreira.
Com uma visão crítica da realidade, Bauman era considerado um pessimista.
Uma de suas teorias mais conhecidas era a da “modernidade líquida” – que compreende um período de intensa mudança na humanidade: tudo que era sólido se liquidificou. De acordo com o conceito, agora “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso”.
A filosofia, a cultura, o individualismo, o avanço da desigualdade, a revolução digital, a efemeridade das relações a partir dessa revolução são algumas questões estudadas pelo pensador – que se tornou uma figura de referência em diferentes campos do conhecimento.
A maioria dos livros de Bauman foi traduzida para o português.
Seu último título lançado no Brasil foi A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós? (editora Zahar). Nele, o polonês aborda as atuais consequências do neoliberalismo que triunfou na sociedade capitalista nos aos 80.
A seguir, conheça 9 pensamentos deixados pelo intelectual:
1) Sobre identidade e redes sociais
“A diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence a você. É possível adicionar e deletar amigos, e controlar as pessoas com quem você se relaciona. Isso faz com que os indivíduos se sintam um pouco melhor, porque a solidão é a grande ameaça nesses tempos individualistas. Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são necessárias. Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente com quem se precisa ter uma interação razoável. Aí você tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em um diálogo [...] As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.” Trecho extraído de entrevista ao El País.
2) Sobre consumo e poder de escolha
“Numa sociedade sinóptica de viciados em comprar/assistir, os pobres não podem desviar os olhos; não há mais para onde olhar. Quanto maior a liberdade na tela e quanto mais sedutoras as tentações que emanam das vitrines, e mais profundo o sentido da realidade empobrecida, tanto mais irresistível se torna o desejo de experimentar, ainda que por um momento fugaz, o êxtase da escolha. Quanto mais escolha parecem ter os ricos, tanto mais a vida sem escolha parece insuportável para nós.” Trecho extraído do livro Modernidade Líquida.
3) Sobre o sofrimento mediado pelo consumo
“Algum tipo de sofrimento é um efeito colateral da vida numa sociedade de consumo. Numa sociedade assim, os caminhos são muitos e dispersos, mas todos eles levam às lojas. Qualquer busca existencial, e principalmente a busca da dignidade, da autoestima e da felicidade, exige a mediação do mercado.” Trecho extraído do livro Vida Líquida.
4) Sobre redes sociais e privacidade
“Os adolescentes equipados com confessionários eletrônicos portáteis são apenas aprendizes treinando e treinados na arte de viver numa sociedade confessional – uma sociedade notória por eliminar a fronteira que antes separava o privado e o público, por transformar o ato de expor publicamente o privado numa virtude e num dever público (…)” Trecho extraído do livro Modernidade Líquida.
5) Sobre globalização e uma humanidade interligada
“Nós somos responsáveis pelo outro, estando atento a isto ou não, desejando ou não, torcendo positivamente ou indo contra, pela simples razão de que, em nosso mundo globalizado, tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) tem impacto na vida de todo mundo e tudo o que as pessoas fazem (ou se privam de fazer) acaba afetando nossas vidas.” Trecho extraído do livro Modernidade Líquida.
6) Sobre o Brasil
“Vocês estão no caminho certo e eu espero de todo o meu coração que vocês cheguem lá. Eu apenas direi que os representantes de 66 governos do mundo vieram para o Rio de Janeiro para se consultarem, para aprenderem sobre a experiência de retirar 22 milhões de pessoas da pobreza. Ninguém mais repetiu esse milagre, só o Brasil. Desejo que continuem isso, mas também agora algumas deficiências estão vindo à tona”. Trecho extraído de entrevista ao jornalista Alberto Dines, em 2015.
7) Sobre a pós-modernidade globalizada
“Na hierarquia herdada dos valores reconhecidos, a ‘síndrome consumista’ destronou a duração, promoveu a transitoriedade e colocou o valor da novidade acima do valor da permanência.” Trecho extraído do livro Vida Líquida.
8) Sobre relacionamentos em um mundo individualista
"Em nosso mundo de furiosa individualização, os relacionamentos são bençãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro. Na maior parte do tempo, esses dois avatares coabitam - embora em diferentes níveis de consciência. No líquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez sejam os representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos da ambivalência." Trecho extraído do livro Amor Líquido.
9) Sobre relacionamento e riscos
"Não se deixe apanhar. Evite abraços muito apertados. Lembre-se de que, quanto mais profundas e densas suas ligações, maiores os seus riscos. (...) E lembre-se, claro, de que apostar todas as suas fichas em um só número é a máxima insensatez!" Trecho extraído do livro Amor Líquido.
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