OS APAIXONADOS POR LULA
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Bach pode ajudar você a aprender mais rápido e sem sobrecarga - Neurociência.
By Redação O Futuro Das Coisas In Educação
Quando estamos aprendendo uma nova habilidade ou um assunto novo, não sabemos de que forma o nosso cérebro está absorvendo aquela informação. Poderíamos estar nos sobrecarregando e nem percebermos isso.
Algumas pessoas têm maior facilidade de aprender algo novo, o que significa que a sua ‘carga cognitiva’ é baixa e elas estão prontas para seguir em frente, aprender mais coisas. Outras pessoas despendem uma quantidade maior de esforço mental, ou seja, a carga cognitiva fica mais pesada. Isso pode indicar que elas estão sobrecarregadas e é preciso diminuir a quantidade de informações.
Mas, como um professor pode medir a ‘carga cognitiva’ de cada aluno seu?
Se um professor for observador, ele será capaz de dizer se o aluno está pronto para passar para uma nova fase.
Agora, um novo sistema desenvolvido por Beste Yuksel, aluna do Ph.D. da Universidade Tufts, pode facilitar isso para os professores: ele “lê o cérebro” e mede a carga cognitiva em tempo real do aluno.
Esse sistema, chamado Bach (Brain Automated Chorales) em homenagem a um dos compositores mais importantes da nossa história, Johann Sebastian Bach (1685-1750), consegue medir a “carga cognitiva” e quebrar as tarefas em níveis crescentes de dificuldade, aumentando a curva de aprendizado dos alunos.
Beste Yuksel
Beste Yuksel, que antes do Ph.D, fez um mestrado em ciência da computação e outro em neurociência, explica que a princípio, Bach ajuda alunos a aprender a tocar piano mais rapidamente e com maior precisão do que aprenderiam sob o olhar atento de um professor, ou praticando por conta própria.
No entanto, o sistema poderá ser usado para ensinar matemática, engenharia, programação, ou mesmo línguas estrangeiras, porque o método pode ser aplicado a qualquer aprendizado de uma tarefa complexa.
A nova técnica estimula os alunos iniciantes a prosseguirem a aprendizagem à medida que o sistema vai ajustando as tarefas, orientado de acordo com a “Zona de Desenvolvimento Proximal“, ou ZDP.
A ZDP explora a diferença entre o que um aluno pode fazer “sem” e “com” ajuda.
Como funciona
Os usuários do Bach usam sensores especiais em suas testas que medem o fluxo sanguíneo no córtex pré-frontal, região cerebral relacionada a funções cognitivas superiores, como pensamentos complexos, multitarefa, tomada de decisões e memória de curto prazo. “Quando você pensa, seu coração bombeia mais sangue e mais oxigênio para essa parte do cérebro” explica Yuksel.
Testado em alunos iniciantes, o sistema provou ser eficaz para ajudá-los a aprender a tocar com mais rapidez e precisão (Yuksel et al)
Com base no fluxo sanguíneo, o Bach pode dizer quanto o cérebro de um estudante está trabalhando, e apenas lança uma nova linha de música uma vez a carga cognitiva do aluno acende a luz, indicando que ele já domina a primeira linha com facilidade.“Minha esperança é que as interfaces
cérebro-computador sejam usadas
por qualquer pessoa, e que ajude na
sua qualidade de vida.” –
Beste Yuksel
Para testar a capacidade de Bach, Yuksel e Robert Jacob, professor de ciência da computação, o testaram com 16 alunos iniciantes de piano, os quais teriam que aprender uma melodia.
A medida que carga cognitiva dos alunos caía abaixo de um determinado limiar, sugerindo que eles tinham dominado e poderiam lidar com mais informações cognitivas, o sistema automaticamente aumentava a dificuldade da tarefa de aprendizagem
Em 15 minutos aprendendo com o Bach, os pianistas tocaram as notas com mais precisão, de forma mais rápida, e cometendo menos erros do que os participantes do segundo grupo de controle, que tentaram dominar a peça musical por conta própria. (Crédito iStock)
No estudo, os alunos participantes do primeiro grupo disseram que gostaram do ‘timing’ das mudanças de nível.“É a primeira vez que temos a medição física da carga cognitiva para ajudar pessoas a aprender em tempo real”, diz Yuksel. Agora, ela e Jacob, estão trabalhando para que o Bach possa medir as emoções, além da carga cognitiva. “Por exemplo, se os níveis de frustração ou ansiedade estão elevados, enquanto a carga cognitiva está alta, isso pode indicar que elas estão sobrecarregadas”. Nesse caso, ela diz que o professor pode diminuir a quantidade de informação ou oferecer-se para ajudar.
Esse novo sistema representa um avanço do uso da interface cérebro-computador e da neurociência para melhorar o processo de aprendizagem. E ele é bastante promissor.
Fonte:Dailymail
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Redação O Futuro das Coisas
O Futuro das Coisas é dedicado a trazer conteúdo exclusivo em inovação, tecnologia, educação e medicina numa linguagem divertida e acessível..
Fonte: http://ofuturodascoisas.com/
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Como cada senador votou na proposta que limita o gasto público por 20 anos
A proposta vai além da simples mudança no regime fiscal da União. Também impõe uma das mais importantes alterações no modelo de Estado desenhado pela Constituição de 1988, obrigando modificações em diversos artigos constitucionais e leis ordinárias que regem programas de governo e suas metas. As mudanças nas leis nacionais, estaduais e municipais serão obrigatórias para enquadrar na nova regra os orçamentos de todas as instâncias de poder.
Uma das primeiras modificações terá de ser feita nas leis que regem a política salarial dos servidores públicos. Todas as regras que vierem a prever aumento real, com reposição acima da inflação, não poderão sequer ser negociadas ou prometidas, sob pena de descumprimento do limite de gastos. Também haverá mudança nos critérios para o cadastramento e pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), com previsão de salário mínimo para quem tem pelo menos 65 anos e nunca contribuiu para a Previdência. O dinheiro sai do orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social e estará sujeito aos limites da PEC, mesmo que aumente o número de dependentes ou o valor do benefício.
A emenda também implicará mudanças nas regras de reajuste do próprio salário mínimo. Por lei, o piso remuneratório deve ser reajustado pela inflação do ano anterior, acrescido da variação do PIB de dois anos antes. Para não descumprir a regra constitucional do limite de gastos, a lei que reajusta o mínimo terá de ser modificada para evitar que as despesas da União, estados e municípios ultrapassem o limite de gastos impostas pela emenda.
A equipe econômica do governo e a base de sustentação parlamentar de Temer no Congresso – formada por PMDB, DEM, PSDB, PP, PSD e outras bancadas menores – dizem considerar o remédio do limite de gastos “amargo”, mas necessário.
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