A ESPOSA DE RUI MUNIZ UM DIA ANTES DO MARIDO
SER PRESO PELA PF. ELA VOTOU A FAVOR DO IMPEACHMENT
Votação do Impeachment - Dilma - 2016 - Dep Jandira Feghali - Voto Pela Democracia.
O homenageado de Bolsonaro
Coronel Ustra em depoimento na Comissão Nacional da Verdade. Foto: Ailton de Freitas/11.05.2013
Homenageado na fala do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação do processo de impeachment da presidente Dilma, neste domingo, na Câmara, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra era um dos militares mais temidos da Ditadura. Nos anos de chumbo, chefiou o Doi-Codi, órgão de repressão do 2º Exército, em São Paulo, e foi apontado por dezenas de perseguidos políticos e familiares de vítimas do regime militar como responsável por perseguições, tortura e morte de opositores do Golpe de 64.
Ustra era chamado nos porões da ditadura de “Dr. Tibiriçá”, sendo o único militar brasileiro declarado torturador pela Justiça. O Dossiê Ditadura, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, relaciona o coronel com 60 casos de mortes e desaparecimentos em São Paulo. A Arquidiocese de São Paulo, por meio do projeto Brasil Nunca Mais, denunciou mais de 500 casos de tortura cometidos dentro das dependências do Doi-Codi no período em que Ustra era o comandante, de 1970 a 1974.
Em agosto de 2015, o Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra Ustra pela morte do militante comunista Carlos Nicolau Danielli, sequestrado e torturado nas dependências do Doi-Codi, em dezembro de 1972. Mas não houve tempo para que respondesse pela acusação. Em outubro daquele ano, o coronel Ustra, de 83 anos, morreu na UTI do Hospital Santa Helena, em Brasília. Ele sofria de câncer na próstata.
Conhecido por exaltar como heróis militares acusados de crimes na Ditadura, o deputado Jair Bolsonaro terminou o seu discurso citando o coronel Ustra, antes de dar o seu voto favorável ao impeachment: “Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff’’.
AS VÍTIMAS DO CORONEL
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/coronel-ustra-homenageado-por-bolsonaro-como-pavor-de-dilma-rousseff-era-um-dos-mais-temidos-da-ditadura-19112449.html#ixzz46CvpfjIM
Sobre Cunha
Cunha e suas periguetes ( Tia Eron à direita)
"O Brasil já tem a prova de que não há crime. Se não há crime, não há justificativa para o impeachment. Um tribunal de exceção foi montado. Cunha, o inquisidor, à frente. O Brasil não engole sua tirania."
Alice Portugal (PC do B-BA).
"Olha essa mesa que está aí, bando de conspiradores, bando de traidores. Eu voto não."
Caetano (PT-BA)
"Não ouvi falar aqui em contas na Suíça! Vossa excelência hoje ri, mas a bola da vez agora é o senhor!"
José Carlos Araújo (PR-BA)
"Estamos votando o impeachment de Dilma hoje, e amanhã estaremos votando o seu, senhor presidente. Votarei da mesma forma que eu voto hoje, no sim. Contra a corrupção, venha ela de que partido vier."
Expedito Netto (PSD-RO)
"Você é um gângster. O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre. Eu voto por aqueles que nunca escolheram o lado fácil da história, voto por Marighella, por Plínio Sampaio, por Arraes, por Luiz Carlos Prestes, por Olga Benario, por Brizola e Darcy Ribeiro. Por Zumbi dos Palmares. Voto não."
Glauber Braga (PSOL-RJ)
"Estou constrangido de participar desta farsa, uma eleição indireta, conduzida por um ladrão, urdida por um traidor conspirador e apoiada por torturadores covardes, analfabetos políticos e vendidos. Uma farsa sexista. Canalhas!"
Jean Wyllis (PSOL-RJ)
* Zero Hora